sábado, 11 de maio de 2019

MANTENHA O FOCO - OS ESPIAS DA TERRA PROMETIDA


MANTENHA O FOCO!

E o Senhor disse a Moisés: "
Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados".
Assim Moisés os enviou do deserto de Parã, conforme a ordem do Senhor. Todos eles eram chefes dos israelitas.
São estes os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José;
da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;
da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
da tribo de José, isto é, da tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
da tribo de Gade, Güel, filho de Maqui.
São esses os nomes dos homens que Moisés enviou em missão de reconhecimento do território. ( A Oséias, filho de Num, Moisés deu o nome de Josué. )
Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: "Subam pelo Neguebe e prossigam até a região montanhosa.
Vejam como é a terra e se o povo que vive lá é forte ou fraco, se são muitos ou poucos;
se a terra em que habitam é boa ou ruim; se as cidades em que vivem são cidades sem muros ou fortificadas;
se o solo é fértil ou pobre; se existe ali floresta ou não. Sejam corajosos! Tragam alguns frutos da terra". Era a época do início da colheita das uvas.
Eles subiram e observaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, na direção de Lebo-Hamate.
Subiram do Neguebe e chegaram a Hebrom, onde viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de Enaque. ( Hebrom havia sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito. )
Quando chegaram ao vale de Escol, cortaram um ramo do qual pendia um único cacho de uvas. Dois deles carregaram o cacho, pendurado numa vara. Colheram também romãs e figos.
Aquele lugar foi chamado vale de Escol por causa do cacho de uvas que os israelitas cortaram ali.

25 - Ao fim de quarenta dias eles voltaram da missão de reconhecimento daquela terra.
Eles então retornaram a Moisés e a Arão e a toda a comunidade de Israel em Cades, no deserto de Parã, onde prestaram relatório a eles e a toda a comunidade de Israel, e lhes mostraram os frutos da terra.
E deram o seguinte relatório a Moisés: "Entramos na terra à qual você nos enviou, onde manam leite e mel! Aqui estão alguns frutos dela.
Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito
grandes. Também vimos descendentes de Enaque.
Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão".
Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: "Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos! "
Mas os homens que tinham ido com ele disseram: "Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós".
E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: "A terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos são de grande estatura.
Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles".

Números 13:1-33


CONTEXTO GERAL
- O POVO ESTAVA PEREGRINANDO NO DESERTO
- TINHAM VISTO ABERTURA DO MAR VERMELHO E A DESTRUIÇÃO DE FARAO.
- CHEGARAM NO LIMIAR DA TERRA PROMETIDA
- DEUS DEU UMA ESTRATEGIA A MOISES – ESPIAR A TERRA


1.    ESTRATEGIA DOS ESPIAS

a)    Havia um objetivo, um propósito para a vida daquele povo – TOMAR POSSE DA TERRA PROMETIDA.
b)    Escolha dos chefes das casas – príncipes segundo a tribo de israel (Josué de Efrain e Calebe de Judá) – homens de influência entre o povo, lideres.
c)     Foram enviados a espiar a terra por 40 dias e trazer frutos, evidências da terra.

Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: "Subam pelo Neguebe e prossigam até a região montanhosa.
Vejam como é a terra e se o povo que vive lá é forte ou fraco, se são muitos ou poucos;
se a terra em que habitam é boa ou ruim; se as cidades em que vivem são cidades sem muros ou fortificadas;
se o solo é fértil ou pobre; se existe ali floresta ou não. Sejam corajosos! Tragam alguns frutos da terra". Era a época do início da colheita das uvas.
Eles subiram e observaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, na direção de Lebo-Hamate.
Subiram do Neguebe e chegaram a Hebrom, onde viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de Enaque. ( Hebrom havia sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito. )
Quando chegaram ao vale de Escol, cortaram um ramo do qual pendia um único cacho de uvas. Dois deles carregaram o cacho, pendurado numa vara. Colheram também romãs e figos.”

d)    Relatório

E deram o seguinte relatório a Moisés: "Entramos na terra à qual você nos enviou, onde mana leite e mel! Aqui estão alguns frutos dela.
Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Também vimos descendentes de Enaque.
Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão".
Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: "Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos! "
Mas os homens que tinham ido com ele disseram: "Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós".
E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: "A terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos são de grande estatura.
Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles".

- ESQUECERAM A PROMESSA DE DEUS
- TIRARAM O FOCO DO PROPÓSITO E COLOCARAM NA CIRCUNSTANCIAS
- OLHARAM PROBLEMAS EM VEZ DA BENÇÃO
- TROUXERAM A PROVA, EXPERIMENTARAM UM POUQUINHO DA BENÇÃO MAS NÃO AVANCARAM NA FÉ.

2.    JOSUÉ E CALEBE contra todos

a)     Canaã, embora tenha sido prometida não era uma benção conquistada.
Deus dá a promessa ... mas muitas das vezes envolvem o esforço humano para sua concretização
b)     Os 12 partiram para o desafio da conquista... deram o primeiro passo rumo à benção.
c)     Voltaram com decisões diferentes
Os incrédulos estavam firmados em sua visão física sem fé. Os problemas eram maiores que as benções vistas na terra.
Os outros dois estavam firmados na fé em Deus e na promessa.
Acontecia ali o conflito entre ver e crer. O relatório pessimista era baseado na razão e na lógica humana. O relatório da fé estava fundamentado na palavra de Deus.
d)     Aqueles homens eram príncipes, mas viam-se como gafanhotos (Nm 13.33). Seria humildade?
 Era um caso de autodepreciação em virtude da incredulidade – justificativas humanas para não alcançar a vitória.

Aí está o problema da autoimagem negativa, que pode anular o potencial do indivíduo e do povo. Entretanto, a fé e a sabedoria podem superar a incapacidade humana.
Quem pode deter uma nuvem de gafanhotos, quando vem sobre a lavoura? O fato de serem numerosos e unidos torna-os poderosos. Os filhos de Enaque não poderiam resistir aos filhos de Deus, mas aqueles dez espias não pensavam assim.
e)     A incredulidade destrói muitas qualidades. Eles não se lembraram que sobre os cananeus estava a maldição de Cão, enquanto sobre os israelitas estava a bênção de Sem, e de Abraão, Isaque e Jacó.

f)       A maioria nem sempre está certa, mas quase sempre prevalece. Foi o que aconteceu. O povo foi influenciado por aqueles 10 líderes incrédulos e as consequências foram terríveis. Naquele mesmo dia, os dez espias foram mortos pelo Senhor, e o povo foi condenado a andar errante pelo deserto durante 38 anos (pois 2 anos já haviam passado) (Nm.14).


g)     Josué e Calebe também tiveram que passar todos aqueles anos no deserto, mesmo sem merecimento, pois Deus tinha um plano para toda a nação e não apenas para dois indivíduos. Muitas coisas podem acontecer em nossas vidas sem que mereçamos, mas por uma necessidade, por um propósito superior.
h)     A contaminação da murmuração – coloca todo povo a perder.... a falta de fé é contagiante.



3.    HÁ SEMPRE UMA ESCOLHA – VIVER POR FÉ OU CONDUZIDO PELAS CIRCUNSTANCIAS?

Naquela noite toda a comunidade começou a chorar em alta voz.
Todos os israelitas queixaram-se contra Moisés e contra Arão, e toda a comunidade lhes disse: "Quem dera tivéssemos morrido no Egito! Ou neste deserto!
Por que o Senhor está nos trazendo para esta terra? Só para nos deixar cair à espada? Nossas mulheres e nossos filhos serão tomados como despojo de guerra. Não seria melhor voltar para o Egito? "
E disseram uns aos outros: "Escolheremos um chefe e voltaremos para o Egito! "
Então Moisés e Arão prostraram-se, rosto em terra, diante de toda a assembléia dos israelitas.
Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que haviam observado a terra, rasgaram as suas vestes
e disseram a toda à comunidade dos israelitas: "A terra que percorremos em missão de reconhecimento é excelente.
Se o Senhor se agradar de nós, ele nos fará entrar nessa terra, onde manam leite e mel, e a dará a nós.
Somente não sejam rebeldes contra o Senhor. E não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fossem pão. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não tenham medo deles! "
Mas a comunidade toda falou em apedrejá-los. Então a glória do Senhor apareceu a todos os israelitas na Tenda do Encontro.
E o Senhor disse a Moisés: "Até quando este povo me tratará com pouco caso? Até quando se recusará a crer em mim, apesar de todos os sinais que realizei entre eles?

Números 14:1-11

a)    Havia uma palavra de Deus para aquele povo, mas a palavra humana prevaleceu naquele momento. Embora houvesse uma predestinação nacional, o livre-arbítrio determinou a situação individual.
b)    Aqueles que disseram que não poderiam conquistar a terra não a conquistaram. Os que declararam que poderiam, tomaram posse da terra muito tempo depois.
c)     Entretanto, a palavra maligna que os pais disseram a respeito dos filhos não se concretizou (Nm 14.3). Vemos, portanto, que as palavras têm poder, mas existe um limite para isso. Deus abençoou as crianças e os jovens que saíram do Egito (Nm 14.31). Muitos deles, talvez milhares, entraram em Canaã, e não apenas Josué e Calebe, conforme muitos afirmam (Nm 32.11-12). Além dos já citados, entraram também aqueles que nasceram no deserto. Deus sempre tem um plano para a nova geração, de modo que os nossos filhos possam fazer e conquistar muito mais do que nós.
d)    Depois de 38 anos, Josué e Calebe tiveram a oportunidade de comprovarem, na prática, sua fé e suas palavras. Chegou o dia de enfrentarem o novo desafio: os gigantes de Canaã. Conforme os registros do livro de Josué, o povo de Deus venceu os cananeus e tomou posse da Terra Santa.

CONCLUSÃO

Aquela história deve servir como estímulo aos filhos de Deus hoje. Não podemos passar a vida espiando. Não seja um eterno namorado, mas prossiga para o casamento. Não seja um eterno desempregado ou estagiário, mas consiga um emprego ou abra uma empresa ou torne-se um profissional liberal. Não seja um eterno crente de banco, mas assuma o seu ministério.
Deus te deu a promessa? Comece a caminhar pra ela não se abata nas primeiras circunstancias ruins....
Precisamos tomar posse de tudo o que Deus tem para nós. É possível e necessário passar ao próximo nível. Não podemos viver no deserto. Não fomos chamados para ser beduínos. Que o deserto seja apenas um local de passagem, mas não a nossa morada.
Os dez espias não foram derrotados pelos gigantes, mas por sua própria incredulidade, medo e covardia. Foram vencidos antes do combate.
Hoje, é muito fácil criticar aqueles homens, mas será não teríamos feito o mesmo? Precisamos enfrentar nossos “gigantes”. Não podemos nos contentar com um cacho de uvas, alguns figos e romãs. O que temos experimentado é apenas uma amostra do que Deus tem para nós. Precisamos enfrentar nossos desafios pela fé e crescer, não por uma questão de cobiça ou egoísmo, mas para a glória de Deus.
Ainda que sejamos pequenos, podemos enfrentar os gigantes porque grande é o nosso Deus. “Maior é o que está em nós do que aquele que está no mundo”.