quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Revestimento do Espírito - CHARLES FINNEY



O Revestimento do Espírito

Depois da publicação pelo Independente do meu artigo "O Poder do Alto", fiquei detido por prolongada enfermidade. Nesse interim recebi inúmeras cartas indagando sobre o assunto. Focalizam de modo geral três questões em particular:
1) Pedem novas ilustrações da manifestação desse poder.
2) Indagam: "Quem tem o direito de esperar semelhante revestimento?"
3) De que modo ou em que condições pode ser alcançado?
Não me sendo possível responder pessoalmente às cartas, pretendo, com o vosso consentimento, e se a minha saúde continuar a melhorar, atendê-las através de breves artigos nesta coluna. Desta feita relatarei outra manifestação do poder do alto, conforme eu mesmo presenciei. Pouco tempo depois de ter sido licenciado para pregar, fui a uma reunião do país onde eu era completamente estranho. Fui a pedido de uma sociedade missionária feminina, localizada no condado de Oneida, Estado de Nova Iorque. Foi, se não me engano, em princípios de maio que visitei a vila de Antuérpia, na parte norte do condado de Jefferson. Fiquei no hotel da vila, e ali soube que, na ocasião, não se realizavam reuniões religiosas no lugar.
Havia um salão de cultos, mas estava fechado. Mediante esforços pessoais, consegui reunir uma poucas pessoas na sala da residência de uma senhora crente e preguei-lhes a palavra na noite após a minha chegada. Ao andar pela vila, fiquei horrorizado com a linguagem blasfema que ouvia entre os homens por toda parte. Consegui licença para pregar no prédio da escola no domingo seguinte, porém antes que chegasse o domingo sentia-me desanimado, e quase aterrorizado, em virtude do estado em que se encontrava aquela comunidade. No sábado, o Senhor trouxe ao meu coração as seguintes palavras, dirigidas a Paulo pelo Senhor Jesus (At 18.9-10): "Não temas, mas fala e não te cales: porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade". Isso acalmou por completo os meus temores; mas o meu coração estava cheio de ansiedade pelo povo.
Na manhã de domingo levantei-me cedo e me refugiei num bosque fora da vila, a fim de derramar o coração diante de Deus suplicando-lhe uma bênção sobre os trabalhos do dia. Não pude exprimir em palavras a angústia da minha alma, mas lutei com gemidos e, creio, muitas lágrimas, durante uma ou duas horas, sem encontrar alívio. Voltei para o meu quarto no hotel, mas quase em seguida fui de novo para o bosque. Fiz isso por três vezes. Da última vez obtive completo alívio, já na hora da reunião.
Fui para a escola e encontrei-a completamente lotada. Tirei minha pequena Bíblia do bolso e li este texto: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Expus a bondade de Deus em contraste com a maneira pela qual ele é tratado por aqueles que amou e aos quais deu o seu Filho. Argüi os meus ouvintes pelas suas blasfêmias, e, reconhecendo entre eles vários cujas pragas eu ouvira pessoalmente, com o coração cheio de ardor e com lágrimas nos olhos apontei-os, dizendo: "Ouvi esses homens rogarem de Deus pragas sobre seus companheiros." A Palavra teve efeito poderoso. Ninguém pareceu ofender-se, porém quase todos ficaram grandemente esternecidos. Terminado o culto, o bondoso dono, o Sr. Copeland, levantou-se e disse que à tarde abriria a casa de oração. Assim fez, e a casa esteve repleta, e, como pela manhã, a Palavra operou com muito poder.
Assim começou poderoso avivamento na vila, o qual, pouco depois, espalhou-se em todas as direções. Creio que foi no segundo domingo depois desse, que, ao descer do púlpito à tarde, um senhor de idade me procurou e disse: "O senhor não poderia pregar em nossa localidade? Nunca tivemos ali reuniões religiosas". Informei-me da direção e da distância, e combinei de pregar lá na tarde seguinte, segunda-feira, ás cinco horas, na escola.
No domingo eu pregara três vezes na vila e assistira duas reuniões de oração; na segunda-feira fui a pé cumprir esse compromisso. Fazia bastante calor, e antes de chegar, comecei a sentir-me fraco para andar e com grande desalento de espírito. Sentei-me debaixo de uma sombra, à beira do caminho, sentindo-me fraco para chegar ao destino e, mesmo que chegasse, desanimado para abrir a boca diante do povo.
Quando enfim cheguei, encontrei a casa repleta. Comecei em seguida o culto, anunciando um hino. Tentaram cantar, porém a terrível desarmonia causou-me verdadeira angústia. Inclinei-me para frente, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos sobre os ouvidos, e ainda sacudia a cabeça, procurando excluir a dissonância que, mesmo assim, a custo suportei. Quando pararam de cantar, lancei-me de joelhos, em estado de quase desespero.
Até esse momento não tinha nenhuma idéia de que texto usaria na pregação. Ao levantar-me da oração, o Senhor me deu este: "Levantai-vos, e saí deste lugar. porque o Senhor há de destruir a cidade". Falei ao povo, o mais aproximadamente que pude recordar, onde se encontrava o texto na Bíblia, e prossegui contando-lhes da destruição de Sodoma. Esbocei a história de Abraão e Ló; de seus tratos um com o outro; de como Abraão orou por Sodoma; de Ló, o único homem piedoso achado na cidade. Enquanto isso, notei que a fisionomia dos presentes demonstrava que estavam muito zangados comigo; assumiam mesmo aspecto ameaçador, e alguns dos homens perto de mim pareciam que iam me bater. Eu não entendia isso, pois estava apenas dando, e isso com grande liberdade de espírito, alguns esboços interessantes da história bíblica.
Assim que terminei o esboço histórico, voltei-me ao povo e disse-lhes que eu entendia que nunca tinham tido reuniões religiosas naquela vizinhança. Aplicando esse fato, golpeei-os com toda a força com a espada do Espírito. A partir desse momento a seriedade do ambiente foi aumentando rapidamente. Daí a pouco pareceu cair sobre a congregação um choque instantâneo. Não posso descrever a sensação que tive, nem a que se manifestava na congregação, mas parecia que palavra, literalmente, cortava como espada. O poder do alto veio sobre eles numa torrente tal, que caíam dos bancos em todas as direções.
Dentro de um minuto em quase toda a congregação estavam, ou de joelhos, prostrados no chão, ou em alguma posição de humildade diante de Deus. Cada qual clamava ou gemia rogando a misericórdia divina para sua alma. Não davam mais atenção a mim ou à minha pregação. Procurei ganhar a sua atenção, mas não consegui. Observei o senhor de idade que me tinha convidado, sentado ainda, perto do meio do auditório. Olhava em redor, atônito, com os olhos quase saltando das órbitas. Apontando para ele, gritei com toda a força: "O senhor não pode orar?" Ele ajoelhou-se e berrou uma breve oração, o mais alto que pôde: mas ninguém lhe deu atenção.
Depois de ter olhado em volta de mim alguns momentos, ajoelhei-me, coloquei a mão sobre a cabeça de um jovem que estava ajoelhado aos meus pés e comecei a orar pela sua alma. Obtive sua atenção e, falando-lhe ao ouvido, preguei-lhe Jesus. Dentro de poucos momentos ele se entregou a Jesus pela fé, e então irrompeu em oração a favor dos que estavam ao seu redor. Voltei-me então a outro, do mesmo modo, e com o mesmo resultado; depois outro, e outro, até que não sei quantos se tinham entregado a Cristo e oravam fervorosamente pelos demais.
Depois de ter continuado assim até o cair da tarde, fui obrigado a entregar a reunião ao senhor de idade que me convidara, para atender um compromisso que tinha assumido em outro local. À tarde do dia seguinte fui chamado para voltar, pois não tinham conseguido dispersar a reunião. Tiveram que deixar a casa da escola para dar lugar às aulas, mas transferiram-se para uma residência próxima, onde encontrei uma porção de pessoas que ainda estavam demasiadamente ansiosas e oprimidas pela convicção de pecados. Por isso não podiam voltar para casa. Foram logo acalmadas pela Palavra de Deus, e creio que todas obtiveram a esperança em Cristo antes de ir para casa.
Nota: eu era totalmente estranho naquele lugar. Nunca o tinha visto nem dele ouvira falar, conforme relatei. Mas agora, na segunda visita, fiquei sabendo que o lugar era chamado de Sodoma, por causa da sua impiedade, e que o senhor de idade que me convidara era chamado de Ló pelo fato de ser a única pessoa do lugar que professava religião.
Dessa maneira o avivamento irrompeu nessa região. Faz muitos anos que não volto lá; mas em 1856, me parece, quando fazia um trabalho em Siracusa, Nova Iorque, fui apresentado a um ministro de Cristo do condado de São Lourenço, de nome Cross. Ele me disse: "Sr. Finney, o senhor não me conhece; mas lembra-se de ter pregado num lugar chamado Sodoma?" "Jamais me esquecerei", respondi. "Pois eu era jovem nessa ocasião", disse ele, "e me converti naquela reunião." Ele ainda vive; é pastor de uma das igrejas daquele condado, e é pai do superintendente do nosso departamento preparatório. Os que moram na região testificam dos resultados permanentes daquele abençoado avivamento. O que pude descrever em palavras dá apenas uma pálida idéia daquela extraordinária manifestação do poder do alto que acompanhou a pregação da Palavra.

 

 CHARLES FINNEY

 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

JESUS O CENTRO DA BÍBLIA



JESUS O CENTRO DA BÍBLIA

A bíblia está repleta de Jesus Cristo. A maior parte das profecias bíblicas o trazem como tema, ele é a figura principal da Bíblia, Autor da Criação, Remidor dos nossos pecados, é aquele por meio de quem tudo se fez e por quem tudo subsiste, Senhor nos céus e na terra.
As escrituras registram vários eventos relacionados à pessoa de Jesus Cristo e ao seu ministério terreno. Desde o seu nascimento até a sua segunda vinda e seu reino, tudo foi predito do Gênesis até ao Apocalipse. Seria da raça humana, da semente da mulher (Gn 3.15), dentre essas raças uma seria escolhida para dela sair o libertador, que seria a raça de Sem (Gn 9.26). E dessa raça (descendência de Abraão), (Gn 12.3) seria escolhida uma tribo (Gn 49.10,110) e da descendência dessa tribo uma família, a de Davi (2Sm 7.16) e da descendência dessa família, uma virgem (Is 7.14). Para que isso acontecesse, Deus movimentou todos os povos, raças, governos e na plenitude dos tempos o cumpriu (Gl 4.4).

TEXTO BÍBLICO BÁSICO: (João 1.15,16,17 e 44,45).
“João testificou dele, e clamou dizendo: este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu”.
E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
E Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro.
Filipe achou Natanael, e disse-lhe: havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: “Jesus de Nazaré, filho de José”.

EM GÊNESIS, ELE É O DESCENDENTE DA MULHER.

Foi no Éden que Deus prometeu à humanidade um libertador, um Salvador (Gn 3.15). A promessa foi repetida a Abraão (Gn 22.15 a 18) e a mesma promessa foi dada por intermédio de Jacó na hora da sua morte (Gn 49.10,11). Porém estudaremos acerca da promessa feita em Gênesis 3.15.
Este versículo nos apresenta duas sementes ou dois descendentes.
Semente da mulher: Jesus Cristo.
E a semente da serpente: o Antcristo.
Promessa da semente da mulher: Isaías 7.14.
Cumprimento da promessa ou nascimento dessa semente: Mt 2.1,2; Mt 1.18 a 25.
A serpente de Gênesis 3.15 é o diabo e Satanás. Veja Ap 12.9 e 20.1,2.
A semente da serpente de Gênesis 3.15 é o Anticristo. Veja 2Ts 2.1 a 9.
A semente da mulher fere a cabeça da serpente: Lucas 10.19,20.

EM ÊXODO, ELE É O CORDEIRO PASCOAL.
Êx 12.21 a 23. O Cordeiro de Ex 12 foi sacrificado para salvar da morte os primogênitos por meio do seu sangue, conforme o texto.
É um tipo idêntico de Cristo, que é o cordeiro de Deus, que foi sacrificado para salvação de muitos. Veja João 1.29, Ap 7.14, Ap 22.14.
OBS: Cristo é a verdadeira Páscoa: I Coríntios 5.7.

EM LEVÍTICO, ELE É O SACRIFÍCIO EXPIATÓRIO.
Lev 16.7 a 10, 21 a 23.
O bode emissário de levítico 16 é um tipo ou figura de Cristo, que levou sobre si os pecados de Israel ao deserto, como Cristo levou os nossos ao esquecimento de Deus.
Veja a semelhança: em Levítico 16.8, Aarão escolhe dois bodes e lança sorte sobre eles e em Mateus 27.15 a22, também foram postos Jesus Cristo e Barrabás à sorte para que o povo escolhesse um deles e escolheram Barrabás, entregando Cristo à morte.
Outra semelhança: o bode emissário leva sobre si todas as iniqüidades e transgressões de Israel ao deserto como Cristo levou as nossas. Veja Isaías 53.1 a 5; I Pedro 2.24.

EM NÚMEROS, ELE É A ROCHA FERIDA. NUM 24.17.
Números 20.7 a11 – A rocha que foi ferida simbolizava Jesus Cristo.
Veja I Coríntios 10.1 a 4.
Jesus Cristo (a Rocha) convida a beber dele: Jo 7.37.
A igreja e o Espírito Santo convidam a beber da água da vida, que é cristo: Ap 22.17.

EM DEUTERONÔMIO, ELE É O PROFETA.
Deuteronômio 18.15 a19.
O profeta de quem Moisés falou é Jesus Cristo. Veja Atos 3.19 a 26.
Jesus cristo era mesmo profeta. Veja Lucas 24.13 a 19 e João 4.1 a 19, Jo 9.17.

EM JOSUÉ, ELE É O CAPITÃO DOS EXÉRCITOS DO SENHOR.
Josué 5.13 a 15.
A primeira coisa que evidencia que o anjo que apareceu a Josué era Cristo é o fato de ele ter recebido adoração, o que os anjos não fazem. Veja Ap 22.8,9, nem homens também Atos 10.25,26.
Somente Cristo recebe adorações, tanto de homens como de anjos.
Veja Mateus 15.22 a 25; 28.9.16 e 17; Marcos 5.6; Hebreus 1.6; João 9,35 a 38.
Também o capitão dos exércitos do Senhor falou como Deus, fazendo exigência. Veja Êxodo 3.1 a5.

EM JUÍZES, ELE É O LIBERTADOR.
Em Juízes cap 13 ele veio anunciar liberdade. Leia todo o capítulo.
O versículo 18 demonstra o nome de Cristo. Leia Isaías 9.6

NAS CRÔNICAS, ELE É O REI PROMETIDO.
Em I Crônicas 17.11 a 15, vemos a promessa dum rei.
Em I crônicas 17.13, Deus refere-se a este rei prometido como sendo seu filho ele Deus seu pai e Deus nunca chamou a ninguém filho, se não seu filho Jesus Cristo. Leia Hebreus 1.5.
Lucas 1.33 fala acerca da confirmação do reino de Cristo para sempre como foi confirmado o reino do rei de I cr6onicas 17.11 a 15.


EM ESTER, ELE É O ADVOGADO.
No livro de Ester, Jesus Cristo não aparece claramente como nos demais livros, porém aparece na pessoa da rainha Éster e também na pessoa do Judeu Mardoqueu, segundo homem no reino do rei Assuero, que juntos, advogam a causa dos Judeus perante o rei, livrando-os das mãos do malvado Hamã, que intenta destruir os judeus.
No livro de Éster não se menciona nenhuma vez o nome de Deus, embora seja muito notória sua operação em favor do seu povo.

EM JÓ, ELE APARECE COMO NOSSO REDENTOR.
Jô 19.23 a 27 – 16-21.


NOS SALMOS, ELE APARECE DE VÁRIAS MANEIRAS:
No Salmo 2, ele aparece como:
Ungido: Sl 2.2
Rei: Sl 2.6; Mateus 21.5
Filho: Sl 2.7; Hebreus 1.5
No Salmo 22.1 a 19 ele aparece como sofredor.
No Salmo 45 ele aparece como Deus que ama a justiça e aborrece a impiedade: Salmo 45. 6,7; Hb 1.8,9
No Salmo 110, ele aparece como Senhor e Sacerdote eterno: Salmo110. 1 a 4; Hb 1.13; Atos 2.34 a 36. (sacerdote eterno Hb 6,20. ler por ultimo).
Mateus 22.41 a 45 comprova as palavras de Salmo 110.1 a 4.

EM PROVÉRBIOS, ELE É A SABEDORIA DE DEUS.
I Cor 1.24 e 30.
Provérbios cap. 8
Prov. 8,22 comprovado em João 1.1
Prov. 8.25 comprovado em Jô 15.7
Prov. 8.30 comprovado em João 1.2
Prov. 8.26 a 31 comprovado em João 17.5

EM CANTARES, ELE É O NOSSO AMADO.
O livro de Cantares é um livro simbólico. Retrata em todos os seus 8 capítulos o amor de Cristo pela igreja e o amor da igreja por Cristo. A pessoa de Jesus Cristo é bem notável neste livro em todos os seus capítulos, onde Jesus Cristo aparece como nosso Amado.
Cantares 1.13
Ler todo o capítulo 2.
A igreja à procura de Cristo: Cantares 3.1 a 5.
O capítulo 4 é uma declaração notável do amor do nosso esposo, que é Cristo, pela esposa, que é a igreja.
Ler todo o capítulo 5.
Ler capítulo 6.1 a 3.



EM ECLESIASTES, ELE É O ALVO VERDADEIRO.
Pela Palavra de Deus, nós sabemos que Jesus é a Sabedoria de Deus (I Cor. 1.24 e 30), e que esta sempre foi o Alvo de Salomão como vemos neste livro.
Salomão pede sabedoria: II Crônicas 1.7 a 12. Vemos aí que Salomão poderia ter escolhido muitas outras coisas, porém, o seu alvo foi sabedoria.
Em Eclesiastes, a sabedoria é o verdadeiro alvo de Salomão. Depois de ter Salomão observado tudo o que os homens fazem debaixo do sol e todas as obras, tanto de homens como de Deus, passou a contemplar a sabedoria: Eclesiastes 2.11 a 13.
Também a buscar a sabedoria: Eclesiastes 7.25
A exaltar a sabedoria: Eclesiastes 7.11 e 19
A conhecer a sabedoria: Eclesiastes 8.16
Percebeu que a sabedoria dá vida aos homens: Ecl 7.12 e que a sabedoria faz brilhar o rosto: Ecl 8.1
OBS: A SABEDORIA é pronunciada 30 vezes neste livro.


NOS PROFETAS, ELE É O MESSIAS PROMETIDO.
O nome Messias significa UNGIDO. Nos profetas o Messias, que é o ungido de Deus para a salvação dos povos, aparece muitas vezes e de várias maneiras com muitos títulos e nomes. Vejamos alguns:

Companheiro de Deus: Zc 13.7
Conselheiro, Deus Forte, Maravilhoso,
Pai da eternidade, Príncipe da paz   Isaías 9.6
Emanuel: Isaías 7.14 Mateus 1.22.23
Eleito: Isaías 42.1 a 7
Pendão dos Povos: Isaías 11.10   Romanos 15.12
Governador dos Povos: Isaías 55.4
Homem de Dores: Isaías 53.3
Poderoso para Salvar: Isaías 63.1
Renovo de Justiça: Jeremias 33.15; Jeremias 23.5,6
Santo dos Santos: Daniel 9.24
O Desejado: Ageu 2.6,7
Renovo: Isaías 11.1 a 4; Isaías 4.2; Zacarias 3.8,9 e 10; Zacarias 6.12,13.
Senhor: Miquéias 5.2; Mateus 2.4.5.6.
Servo do Senhor: Isaías 52.13,14 e 15
Rei: Zacarias 9.9 cumprimento desta profecia: Mt 21.1 a 5.

NOS EVANGELHOS, ELE JÁ É O SALVADOR DO MUNDO.
I João 4.13,14
Todos os livros da Bíblia fazem menção ao salvador prometido desde a antigüidade. Porém, os evangelhos registram com grande fidelidade, fatos importantíssimos acerca da pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: seu nascimento, sua infância, seu ministério terreno e por fim, sua morte redentora na cruz do calvário.
O capítulo 20, versículos 30 e 31 do Evangelho segundo S. João declara de forma inequívoca as finalidades para as quais os Evangelhos foram escritos, que são: levar aos homens o conhecimento do reino de Deus e a salvação bendita no nome de Jesus Cristo.
Vejamos algumas referências bíblicas que declaram Cristo como Salvador do mundo.

Mateus: 1.21
Marcos: 10.45
Lucas: 2.10,11
João: 3.16,17-4,42

NOS ATOS, ELE É O CRISTO RESSURRETO E PODEROSO.
O livro de Atos está cheio de muitas e infalíveis provas acerca de Jesus Cristo Ressurreto e poderoso. A passagem de Atos 1.3 afirma que Jesus Cristo, depois de ter padecido a morte, apresentou-se vivo, o que prova cabalmente que ressuscitou. Leia AOTS 1.3.
Na passagem de Atos 1.5 a 8, Jesus Cristo, ressuscitado e cheio de poder fez a promessa de repartir conosco o seu poder, dando-nos a virtude do Espírito Santo. Leia ATOS 1.5 a 8.   
Também Atos 2.22 a 24 nos mostra um Cristo ressurreto e poderoso.
Atos 10.40 a 43 nos mostra um Cristo, que depois de vencer a morte, apresentou-se vivo e com poder suficiente para julgar vivos e mortos e também para perdoar pecado. Atos 10.40 a 43.
Outra prova da poderosa ressurreição de Cristo está em: Atos 13.29 a 32.
Depois de ressuscitado e de provada a sua ressurreição, Jesus Cristo foi recebido no céu à destra de Deus. Atos 1.9 a 11.

NAS EPÍSTOLAS, ELE É O CABAÇA DA IGREJA.
As Epistólas são uma constante exaltação ao nome do Senhor Jesus Cristo. De todas as formas o apontam como Salvador do corpo e cabeça da igreja. Efésios: 1.22 / 4.13 a 16 / 5.22,23.
Colossenses: 1.16 a 19 / 2.18,19.
I coríntios: 11.3 para complementar Mateus 21.42.
 
NO APOCALIPSE, ELE É O ALFA E O ÔMEGA. E O CRISTO QUE VOLTA PARA REINAR.

O Alfa e o Ômega: Ap. 1.8 / 21.5,6,7 / 22.13
O Cristo que volta para reinar: Ap. 1.7 / 3.11 / 22.7 / 22.12,20

A chave desse livro encontra-se no versículo inicial: Revelação de Jesus Cristo.
O propósito deste livro consiste em revelar o Senhor Jesus Cristo como o Redentor do mal.
A estrutura do Apocalipse fundamenta-se em quatro grandes visões, cada uma delas iniciada pela frase “em espírito”:
A primeira delas encontra-se em Ap 1.10 a seguir.
A seguida encontra-se em Ap 4.2 a seguir.
A terceira encontra-se em Ap 17.3 a seguir.
A quarta e última encontra-se em Ap 21.10, e contém um aspecto da pessoa de Jesus Cristo em sua capacidade de julgar o mundo, e revela também o senhor Jesus Cristo como O centro de tudo, do principio e do fim de todas as coisas, como o Alfa e o Ômega e finda-se com uma séria advertência que desperta a nossa atenção para a vigilância e obediência à sua palavra.