FESTAS JUNINAS
Este artigo foi extraído do site
do: CACP – Centro Apologético Cristão de Pesquisas, fundado em 1998 é uma
organização evangélica paraeclesiástica e interdenominacional que promove a fé
cristã mediante a produção de pesquisas e informações religiosas.
Link http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1088&menu=16&submenu=3
Introdução
Depois do Carnaval, o evento mais
esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês
de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em
homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
Naturalmente as festas juninas
fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.
Seria as festas juninas folclore
ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não
pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião
que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente
confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.
Herança Portuguesa
A palavra folclore é formada dos
termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa
“o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em
provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um
povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes.
Como é do conhecimento geral,
fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica.
Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram
em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que
instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas,
expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a
festa e o mês de sua realização.
Entretanto, convém salientar a
coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas.
é bom lembrar também que nessa
época as escolas, "em nome da cultura", incentivam tais festas por
meio de trabalhos escolares, etc... A criança que não tem como se defender
aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe
estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada
com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum
santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior
divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a
criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas,
brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a
religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para
realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda,
sítio, etc...
Além disso, não podemos nos
esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país,
especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais
acentuado.
As mais tradicionais festas
juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).
O espaço onde se reúnem todos os
festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é decorado com
bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás
acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.
Uma Suposta Origem das Festividades
Para as crianças católicas, a
explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos
mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:
“Nossa Senhora e Santa Isabel
eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência,
afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa
Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando
um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso!
Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber
de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não
havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que
acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou
com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre
ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de
longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela
sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo
bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João
com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito
mais!”.
Como podemos ver, a forma como é
descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que
alcance as crianças.
As comemorações do dia de São
João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo
conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos
canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o
número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em
1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim,
no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros
santos: Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro, no
dia 28.
Plágio do Paganismo
Na Europa antiga, bem antes do
descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de
verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a
24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais
de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a
fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e
animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam
fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias
realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João,
consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela
fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração
também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da
mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados
“junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.
Tais celebrações coincidiam com
as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João,
um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua
realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para
o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses
festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as
festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram
França, Itália, Espanha e Portugal.
Os jesuítas portugueses trouxeram
os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro
só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho
passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos
colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no
mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a
religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza
como deuses).
As primeiras referências às
festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade
Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte
forma: “os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita
vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista,
por causa das fogueiras e capelas”.
Sincretismo Religioso
Religiões de várias regiões do
Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas
para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por
exemplo, ao homenagear os orixás de de sua linha, mistura suas práticas com o
ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um
cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem
bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham
pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.
Um fator fundamental na formação
do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades
conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo
popular, os santos também tinham esse poder. “Iansã protege contra raios e
relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas
trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares
religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a
um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um exemplo é Oxóssi, que é
sincretizado na Bahia com São Jorge mas no Rio de Janeiro representa São
Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das festas juninas é
confundido com Ogun, santo guerreiro da cultura afro-brasileira.
Superstições
1- A Puxada do Mastro
Puxada do mastro é a cerimônia de
levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de
São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com
frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos
pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício
de verão, na Europa.
Acredita-se que se a bandeira
vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto
é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a
uma pessoa essa será abençoada.
2- As Fogueiras
Sobre as fogueiras há duas
explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus
espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta
uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João
Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de
Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).
Você sabia ainda que cada uma das
três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo
Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são
em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à
pirâmide.
3- Os Fogos de Artifício
Já os fogos dizem alguns, eram
utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as
comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de
origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de
bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite
de São João.
4- Os Balões
A saciedade “Amigos do Balão”
nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades.
O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras
ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas
juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores
dessa prática.
Hoje, como sabemos, as
autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos
incêndios que podem provocar ao caírem em urna floresta, refinaria de petróleo,
casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do
Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de
1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem
resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem
inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA
SÃO JOÃO!! !“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.
Todos os cultos das festas
juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao
soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso
contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.
A tradição também diz que os
balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de
crendices populares.
OS SANTOS
Santo Antônio
Alguns dizem que o nome
verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo estes,
ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho de
1231.
Outros porém, afirmam que
Fernando de Bulhões foi a cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na Escola
Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.
Dizem que era famoso por conhecer
a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro missionários foram mortos
pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao retomar para Portugal, a
embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa de uma tempestade, e ele
foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem Geral.
Depois de um encontro com os
discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos franciscanos e foi
rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar
coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos para as moças solteiras.
Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram
erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele. Faz parte da tradição
que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na véspera do dia 13 de
junho, formulando promessas em troca do desejado matrimônio. Esse fato acabou
curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos Namorados”.
A fama de casamenteiro surgiu
mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre pediu
ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar. A
história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o
objetivo é encontrar sua metade.
No dia 13, multidões se dirigirem
às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom carregar o santo na
algibeira para receber proteção.
Uma outra curiosidade é que a
imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no colo. Você sabe por
quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino representa o quanto
ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um pregador tão brilhante
que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a personificação da palavra
de Deus.
É bastante comum entre as devotas
de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno amarrado em um
esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja satisfeito.
Depois cantam:
“Meu Santo Antônio querido,
Meu santo de carne e osso,
Se tu não me deres marido,
Não te tiro do poço”.
As festas antoninas são urbanas,
caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e das
barraquinhas.
Na A Tribuna de 14 de junho de
1997, página A8, lemos: “O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, foi
lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos. Milhares
de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as graças
realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé e
garantem fartura à mesa”. Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:
“São João a vinte e quatro,
São Pedro a vinte e nove,
Santo Antônio a treze,
Por ser o santo mais nobre”.
São João
A Igreja Católica o consagrou
santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em 31 A.D., na
Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua enteada
Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento de João
Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na ocasião, já
eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.
Em sua festa, São João é
comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos coletivos
pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e dançam. Erguem
uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca, cebola-do-reino, milho
verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao santo.
As festas juninas são comemoradas
de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes terrenos
previamente preparados para a ocasião.
João Batista, biblicamente
falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada do Messias.
Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11. Quando
chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam
batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo
4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não
era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir,
referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).
Se em vida João Batista recusou
qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está aceitando essas
festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa? Certamente que
não!
São Pedro
É atribuída a São Pedro a
fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos” e o
primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo
honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu.
E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.
Uma das crendices populares sobre
São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e troveja é por que ele
está arrastando os móveis do céu. Pode!
Na ocasião, ocorrem procissões
marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os pesca-dores, o
dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar para pescaria. É
ainda considerado o santo protetor das viúvas.
A brincadeira de subir no
pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas
festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é
alcançar os presentes colocados no topo.
Os sentimentos do apóstolo Pedro,
eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29. De acordo com
sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos razões para
crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à sua pessoa.
Quando Pedro, sob a autoridade do
nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo de Jerusalém e
teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse
realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita segurança sua
dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem (cf. Atos 3:12-16
; 10:25,26).
Os Evangélicos e as Festas Juninas
Diante de tudo isso, perguntamos:
“Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas
festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter
(de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas
ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”. É óbvio que nenhum crente
participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal
procedimento, por si só, é condenado por Deus!
Quanto à essa questão, tão polêmica,
é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a
alegação de estarem propagando o evangelho durante o Carnaval, dedicam-se a um
tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano. Fazem de tudo, inclusive
usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não devemos nos esquecer, no
entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não
apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das
festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a
fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos
pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as
festas juninas são promovidas por órgãos públicos. Os produtos que vendem, diga-se
de passagem, são característicos das festividades juninas. Os “cristãos” que
ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão
procedendo biblicamente.
E o que dizer das igrejas que
promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de
arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a
Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são
oferecidos a estes santos -claro que os que comem não são os santos, mas os que
participam dela. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é
muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a
diferença seja o local da "festa". Então, como separar o folclore da
religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os
costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de
Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de
Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova: “Até
quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se
Baal, segui-o”(lRs 18.21). É claro que o contexto histórico do texto bíblico em
pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos
tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do
paganismo. Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios
à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e
pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que
desenvolvem certas atividades evangelísticas e ministério e orientem os membros
de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos
preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as
crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve
o problema, antes, acaba agravando a situação.
O que diz a Bíblia
Para muitos cristãos, pode
parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum
mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto,
declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado
nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse: “Ora, tudo
isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem
já são chegados os fins dos séculos”.
O que nos mostra a história do
povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas
acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da
parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma
festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou
os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz
o seguinte:
“Ele os tomou das suas mãos, e
com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles
disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do
Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando,
disse: Amanhã será festa ao Senhor” (Êx 32.4-5).
Qual foi o resultado dessa festa
idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo
o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e
as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou
no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a
beber aos filhos de Israel.
O teor religioso das festas
juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio,
São João e São Pedro.
Como crentes, devemos adorar
somente a Deus: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10).
Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: “Portanto,
ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos
lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). O texto de Apocalipse 7.9 é um bom
exemplo do que estamos falando: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma
multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e
línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes
brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação
ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.
É possível imaginar um cristão
cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:
“Onde está o Batista?”.
Ele não está na igreja,
Anda de mastro em mastro,
A ver quem o festeja”.
Lembramos a atitude de Paulo e
Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles:
“E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em
língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até
nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que
falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade,
trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão
sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as
suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores,
por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às
mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus
vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).
Os Santos não Podem Ajudar
Normalmente, as pessoas que
participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como
gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas por Santo
Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem
interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada
pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no
céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp
1,21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os
cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo.
Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens,
Jesus Cristo homem” (um 2.5).
E mais:
“É Cristo quem morreu, ou antes
quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de Deus, e também
intercede por nós” (Rm 8.34).
“Meus filhinhos, estas coisas vos
escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um Advogado para com
o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não
somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo” (lJo 2.1-2).
Foi o próprio Senhor Jesus quem
nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que pudéssemos alcançar
respostas aos nossos pedidos: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei,
para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome
eu o farei”(Jo 14.13-14).
Quanto ao teor religioso das
festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do profeta:
“Odeio, desprezo as vossas
festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Arn 5.21).
Como seguidores de Cristo,
suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria
para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as
circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na
eternidade” (E. H. Chapin).
Algo em Que se Pensar
O Brasil é um dos maiores paises
agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras:
nas quais, "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o
governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão,
trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o
capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos
problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do
campo". Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população
brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as
festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da
zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do
homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.
Veja: qual criança se espelharia
no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria:
"quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas
remendadas"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois
estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas
inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que
para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado,
seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas
são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! - pois
talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é
reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de
FOLCLORE e CULTURA?
A Bíblia diz categoricamente que
"o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv.
17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores
abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no
campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome
de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta
pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.
Motivos para não Participar de Festas Juninas
Diante de tudo o que foi dito
acima daremos uma recapitulação expondo o "porquê" de não
participarmos de festas juninas. Vejamos então:
Plágio do Paganismo - Como vimos,
as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs,
onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra
daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas juninas usurpou isto
dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem
cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida
adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele:
"Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a
fazer conforme as abominações daqueles povos." [Deut. 18:9].
Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora
terminantemente proibido por Deus.
Os Santos não Intercedem - É
notório que estas festividades são para homenagear os três santos. Nestas datas
as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem promessas e pedidos
confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em
abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto acreditam. A
Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os homens: "Porque
há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus,
homem," [I Tm. 2:5]. Este verso exclui todos os demais mediadores forjados
pela mente humana. Se temos que pedir alguma coisa a alguém, esse alguém tem de
ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz: "...e tudo quanto pedirdes em
meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se me pedirdes
alguma coisa em meu nome, eu a farei." [João 14:13,14]. Em toda a Bíblia
não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas e
votos a terceiros.
Os Santos não Escutam Orações -
Um devoto junino acredita piamente que seus "santos" ouvem suas
petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo
sabendo que estas personagens já morreram há séculos! Mais uma vez a Bíblia
rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos
vivos: "Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória
ficou entregue ao esquecimento.
6 Tanto o seu amor como o seu
ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre
em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." [Eclesiastes 9:5,6]. Veja
que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que
acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há
consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou
atrapalhar ninguém.
Invocação de Espíritos dos Mortos
- Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser
despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela
festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a
crença católica da invocação dos santos. é claro que se o santo já morreu, o
que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertencia
bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos: "Quando vos disserem:
Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e
murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos
vivos consultará os mortos?" [Isaías 8:19]. E mais: "Não se achará no
meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem
mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é
abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os
lança fora de diante de ti." [Deut. 18:9,-12]. No fundo a prática de
invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como
tal, é reprovada por Deus.
Outro Espírito Recebe em Lugar do
Santo - Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem
de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por
ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então às honras e os
louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava ensinando quase a
mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse: "Antes digo que as
coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não
quero que sejais participantes com os demônios." Um pouco antes, ele
acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 ), ou seja, quando os gentios sacrificavam
suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam
sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois
o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas? Quando
um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que
segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem
então as recebe? Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas
"graças" às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza:
dos santos é que não são!
Comidas e Imagens - Por último
temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são
oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que
nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem
em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o
famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz: "Que vos
abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos...não podeis participar da mesa
do Senhor e da mesa de demônios." [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto às
imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes
termos: "Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há
em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te
encurvarás diante delas, nem as servirás;" [Deut. 5:8,9]. Estes são
resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar
de tais festividades.
Conclusão
Pare e pense: como vimos, todas
as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus.
Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas
desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que os
católicos realmente estão honrando a Deus com isso? Pense novamente: Se Deus
rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] ,
mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países
vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas
"cristã" dedicada aos santos?
Matéria compilada e adaptada pela
equipe editorial do CACP.
Fontes de consultas:
Defesa da Fé - junho de 2002
nº45;
Jornal - Folha de Rio Preto,
22/06/2003;
Revista - Galileu Junho 2003
nº143;
Artigo do CACP - "As
Maldições das Festas Juninas" - Pr. Afonso Martins;
Anotações particulares do Pb.
Paulo Cristiano da Silva.