terça-feira, 28 de junho de 2011

O IMPACTO DO BOM TESTEMUNHO

Tema: O IMPACTO DO BOM TESTEMUNHO

Texto: Mat 8:18-22

18 Vendo Jesus muita gente ao seu redor, ordenou que passassem para a outra margem.

19  Então, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.

20 E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

Introdução

             À primeira vista esta passagem parece estar fora de lugar neste capítulo. Ele inclui vários milagres  e a primeira impressão é que esta passagem não encaixa bem em um  capítulo onde se narram somente feitos milagrosos. Por que Mateus o inclui aqui? Sugeriu-se que Mateus inclui esta passagem porque estava pensando em Jesus como o "Servo Sofredor". Acaba de citar Isaías 53:4: "Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças" (Mateus 8:17). De maneira muito natural, afirma-se, esta imagem leva o pensamento de Mateus à imagem seguinte, a de alguém que não tem um lugar onde repousar sua cabeça.  Como diz Plummer: "A vida de Jesus começou em um estábulo emprestado, e terminou em uma tumba emprestada". Sugere-se, pois, que Mateus inseriu esta passagem aqui porque tanto esta como a anterior, mostram a Jesus como o Servo Sofredor de Deus. 

            É possível. Mas muito mais possível é que Mateus tenha incluído esta passagem em um capítulo sobre milagres porque entendia que nela se relatava um milagre. Deve-se levar em conta que quem queria seguir a Jesus era um escriba. Dirigiu-se a Jesus usando o título mais alto que conhecia: "Mestre". A palavra grega é  didaskalos, que equivale ao hebreu rabbi. Para este escriba Jesus era o maior mestre que tinha ouvido ou visto em sua vida. Era verdadeiramente um milagre que um escriba outorgasse a Jesus esse título, e que queria segui-lo. Jesus propugnava a destruição e o fim do estreito legalismo sobre o qual estava construída a religião dos escribas. Era realmente  um milagre que um escriba visse algo de atrativo e apetecível em Jesus. Trata-se do milagre do impacto da personalidade de Jesus Cristo sobre os homens. 



Definição/discussão

              O impacto de uma personalidade sobre outra pode certamente produzir os efeitos mais maravilhosos. Muitos grandes eruditos foram lançados à sua carreira de estudo pela personalidade de algum de seus professores ou mestres, durante os anos formativos. Muitos são cristãos e servem como cristãos a seus semelhantes graças ao impacto que alguma grande personalidade cristã fez sobre sua vida. A própria pregação foi definida e descrita por alguém como "a verdade através de uma pessoa".  Isso é o bom testemunho que podemos dar: viver conforme a Palavra de Deus. Não há evangelismo mais impactante que esse.

            Não  termina o escriba de manifestar sua devoção quando Jesus lhe diz que as raposas têm covis, e as aves têm lugares para descansar nos ramos das árvores, mas o Filho do Homem não tem onde repousar sua cabeça. É como se Jesus dissesse: "Antes de me seguir, pensa muito bem o que vais fazer; antes de me seguir, calcula o custo." Jesus não queria seguidores arrastados por um momento de emoção que tão logo se acende como se apaga. Não queria homens que fossem arrastados por um mero  sentimentalismo, que com a mesma facilidade que podia levá-los a ele, podia apartá-los. 

            Queria seguidores que soubessem o que estavam fazendo. Falou de carregar uma cruz (Mateus 10:38). Falou até de ficar acima das relações mais tenras e potentes da vida (Lucas 14:26). Falou de dar tudo aos pobres (Mateus 19:21). Sempre dizia  aos homens: sim, já sei que seu coração corre para mim,  e quer me seguir, mas,  ama-me o suficiente para isso?" 

            Em qualquer esfera da vida os homens devem confrontar-se com a realidade. Se um jovem expressa o desejo de cultivar a erudição, devemos lhe dizer: "Muito bem, mas está preparado para deixar de lado os prazeres e viver dedicado ao  trabalho intelectual?" Quando um explorador está formando sua equipe, muitas pessoas se oferecem para acompanhá-lo, mas deve  separar os românticos dos realistas, dizendo: "Bem, mas está preparado para o gelo e a neve, para os pântanos e o calor tropical, para a fadiga e o esgotamento de dias e dias de marcha?" Quando um jovem quer chegar a ser  um atleta, o treinador deve lhe dizer: "Muito bem, mas estás preparado para a abnegação e a auto- disciplina que são as únicas coisas capazes de te dar a eminência a que aspiras?" 

             

Aplicação prática

            Não se trata de apagar o entusiasmo, mas sim de reconhecer que o entusiasmo que não enfrenta a realidade muito em breve se consome e somente ficam cinzas no lugar da chama. Ninguém poderá jamais dizer que seguiu a Jesus enganado. Jesus é absolutamente franco. Não estamos servindo a Jesus Cristo como ele quer que o façamos se levamos os homens a pensarem que o cristianismo é um caminho fácil de transitar. Não há coisa mais maravilhosa que seguir a Cristo, e não há glória como a que espera aos que chegam ao final do caminho; mas Jesus Cristo nunca disse que era um caminho fácil. O caminho para a glória sempre passa pela cruz.

            Nosso testemunho é a maior fonte de evangelização. As pessoas ao nosso redor nos observam e constantemente nos testam, para ver nossas atitudes e palavras. Não podemos estar presos aos bens materiais e viver por eles.

            O Apóstolo Paulo, na I carta aos Coríntios, capítulo dois versículo nove, afirma: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. Ou seja: o que nos espera é muito mais do que podemos imaginar. Mas, por desconhecermos isso, não valorizamos o que nos espera e passamos a viver uma vida limitada tão somente a este mundo; ao aqui e agora. Por essa razão valorizamos tanto o que conquistamos aqui neste mundo, tais como: Casas, carros, eletrodomésticos, nossa conta bancária. Ou seja: Os nossos bens. Valorizamos o que nós podemos comprar. Quem valoriza em demasia os bens materiais, na verdade é uma pessoa insegura, sem fé, sem confiança no Deus provedor. Por isso essa pessoa está sempre insegura, com medo do futuro, pela incerteza de como será o amanhã. Tais pessoas não conseguem confiar no Deus que é dono de todas as coisas; daí a insegurança.



Perguntas para discussão

1.      Por quais razões somos tão presos aos bens materiais?

2.      Isso nos impede de seguir a Jesus como ele ordena em sua Palavra?

3.      Você tem impactado as pessoas ao seu redor com o seu testemunho? Socialize experiências:



Restauração/Benefícios

            A vida cristã é uma vida de serviço sacrificial. O cristão pode ter que abandonar a ambição pessoal para servir a Cristo. Pode ser que descubra que o lugar onde pode oferecer o maior serviço a Jesus Cristo é um lugar onde a recompensa será pequena e o prestígio será nulo. Sem dúvida terá que sacrificar tempo e prazer a fim de servir a Deus mediante o serviço a seu próximo. Para expressá-lo em forma muito simples: pode ser que terei que sacrificar o conforto do lar, o prazer de uma visita a um lugar de recreio, pelas obrigações  impostas pelo fato de ser o maior dentro de um grupo, pelas exigências do ministério que exerço, a visita à casa de alguma alma triste ou sozinha.  Pode ser que tenha que sacrificar certas coisas que poderia possuir a fim de poder dar mais. A vida cristã é a vida de sacrifício, mas a recompensa é a vida eterna.



Referências bibliográficas

            BOL – Bíblia Online.  Bíblia de Referência Thompson. Bíblia da Mulher,             Dicionário Aurélio.

            S.E.McNAIR. A BIBLIA EXPLICADA

            HERBERT LOCKYER. Todas as parábolas da Bíblia. São Paulo. Vida, 2009

            COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY,        NOVO COMENTÁRIO DA BIBLIA

             CARSON.D.A. O COMENTÁRIO DE MATEUS. São Paulo. Shedd, 2010

             WILLIAM BARCLAY  - Título original em inglês: The Gospel of Matthew

OS FUNDAMENTOS DA VIDA CRISTÃ

Tema: O FUNDAMENTO DA VIDA CRISTÃ
Texto: Mateus 7: 21-29
21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22  Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? 23  Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade. 24  Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25  e caiu a chuva,  transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26  E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27  e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. 28  Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; 29  porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
Introdução
            O que Jesus afirma no início desta  passagem é que ninguém pode usar seu nome, tratando-se de uma impostura, sem que chegue o dia da verdade, quando deverá prestar contas. Ali  se conhecerão seus verdadeiros motivos, e será afastado da presença de Deus.
            Há nesta passagem duas grandes verdades eternas. Há somente uma forma de demonstrar a sinceridade de alguém e é na prática. As palavras bonitas jamais servirão como substituto das boas ações. Há uma só prova de amor e é a obediência. Não vale nada dizer que amamos a alguém, se fizermos coisas que sabemos que ofendem mortalmente a quem dizemos amar. 
            Quando meninos muito provavelmente dissemos a nossa mãe: "Mãe, gosto de você." E é muito provável, também, que nossas mães nos olhassem com muito carinho e um pouco de tristeza, e nos dissessem: "Queria que você o demonstrasse  um pouco em seu comportamento." Com muita freqüência confessamos  a Deus com nossos lábios e o negamos em nossas vidas. Não é difícil recitar  uma oração, mas sim é difícil viver uma vida cristã. A fé  sem uma vida que a expresse é uma imensa contradição. O amor sem obediência é uma impossibilidade.
            Atrás desta passagem está a idéia do juízo. Em cada uma de suas partes podemos reconhecer a certeza  de que algum dia se ajustarão as contas. É possível que alguém consiga manter a máscara e o disfarce durante algum tempo, mas sempre chega o momento em que toda falsidade fica manifesta, e todo disfarce é arrancado. Possivelmente possamos enganar com nossas palavras aos homens, mas jamais
poderemos enganar a Deus. "De longe  penetras os meus pensamentos" (Salmo 139:2). Ninguém pode enganar a Deus, que vê o coração.

Definição/discussão
            Jesus era um especialista pelo menos em dois campos. Era um especialista na Escritura. O livro de Provérbios lhe deu a idéia principal que desenvolve nesta passagem:  "Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o  justo tem perpétuo fundamento" (Provérbios 10:25). Aqui  está o germe da imagem que Jesus usou, na qual aparecem duas casas e dois construtores. Mas Jesus também era um especialista no que concerne à vida. Era o artesão que sabia tudo com relação à construção de casas, e quando falava de fundamentos, ou alicerces, sabia perfeitamente bem do que estava falando. Nem se trata, tampouco, de uma  ilustração rebuscada; é o tipo de coisas que sucedem todos os dias. Na Palestina, quando se edifica uma casa é preciso pensar com antecipação. Há muitos terrenos que no verão são lugares aprazíveis e sombreados, mas no inverno se convertem em esmagadoras correntes de águas. Procurando um lugar para construir sua casa, a pessoa poderia achar um desses terrenos baixos arenosos, bem defendido dos ventos e do sol, e poderia pensar que esse era o lugar mais apropriado para sua edificação. Mas se era pouco previdente, não se daria conta de que sua casa estaria colocada justo no leito seco de um rio sazonal, e que durante o inverno a água a desintegraria. Até em um lugar comum era muito tentador começar  a pôr os tijolos sobre o liso chão arenoso sem dar-se ao trabalho de cavar até chegar à rocha; mas assim se preparava o desastre.  Somente a casa cujos alicerces são firmes pode suportar os embates da tormenta. E somente a vida cujo fundamento é firme pode suportar as provas. Jesus exigia duas coisas:
(1) Exigia que os homens o ouvissem. Uma das maiores dificuldades que enfrentamos hoje é que com muita freqüência os homens não sabem o que Jesus ensinou, ou o que a Igreja prega. Pior ainda, têm idéias muito erradas do que Jesus ensinou ou do que prega a Igreja. Um dos deveres importantes de toda pessoa honesta consiste em não condenar a uma pessoa ou a uma instituição sem antes tê-la escutado – e isto, precisamente, é o que hoje a maioria não faz.  O primeiro passo para uma vida cristã é dar a Jesus uma oportunidade para nos falar.
(2) Exigia que os homens pusessem em prática o que ele dizia. O conhecimento só se torna importante e real para nós quando o traduzimos em ação. Seria perfeitamente possível aprovar com altas distinções um exame de ética cristã na universidade, sem ser cristão. O conhecimento deve transformar-se em ação; a teoria deve passar à prática; a teologia deve chegar a ser vida. Não tem sentido ir ao médico se não estamos dispostos a fazer as coisas que nos vai dizer que façamos. E, entretanto, há milhares de pessoas que todos os domingos ouvem os ensinos de Jesus nas Igrejas e que conhecem perfeitamente bem o que Jesus ensinou, e entretanto, não fazem nem o mais insignificante intento de pôr todo isso em prática. Se tivermos que ser  seguidores de Jesus, nossas duas obrigações primeiras são ouvir e fazer.
             
Aplicação prática
                Há alguma palavra na qual se resuma o significado de ouvir e fazer? Essa palavra existe, é obvio, e é obediência. Aprender a obedecer é o mais importante na vida.  A obediência pode salvar a vida. Esta é a classe de obediência que Jesus exige. Ele afirma que a obediência a suas palavras é o único fundamento firme para a vida; e sua promessa é que toda vida cimentada na obediência a Ele está segura, por fortes que sejam as tormentas que a açoitem.

Perguntas para discussão
1.      Porque a obediência a Deus é tão difícil na vida dos cristãos de hoje?
2.      Você tem “ouvido” a Deus? Como é possível ouvi-lo?
3.      Qual a relação da obediência a Deus e o passar com vitória pelas tribulações?

Restauração/ Benefícios

                A Bíblia nos aconselha que é “melhor obedecer que sacrificar”. Às vezes encaramos a vida cristã como uma vida de sacrifícios, mas o que Deus quer de nós é uma vida de obediência. Se o sacrifício for para obedecer a Deus aí vale a pena fazê-lo, caso contrário, é esforço em vão. Na Palavra de Deus encontramos toda verdade para guiar nossos caminhos, basta apenas colocar em prática o que já sabemos. Em obediência não há vento forte que nos derrube, não há provação que nos derrote... Glória  a Deus, por isso.


Referências bibliográficas
            BOL – Bíblia Online.  Bíblia de Referência Thompson. Bíblia da Mulher,             Dicionário Aurélio.
            S.E.McNAIR. A BIBLIA EXPLICADA
            HERBERT LOCKYER. Todas as parábolas da Bíblia. São Paulo. Vida, 2009
            COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY,        NOVO COMENTÁRIO DA BIBLIA
             CARSON.D.A. O COMENTÁRIO DE MATEUS. São Paulo. Shedd, 2010
             WILLIAM BARCLAY  - Título original em inglês: The Gospel of Matthew

OS FUNDAMENTOS DA VIDA CRISTÃ

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O RESUMO DA PREGAÇÃO DE DOMINGO DIA 19 DE JUNHO

O GRANDE DESAFIO

Mateus 16:24-26
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?

INTRODUÇÃO

            Aqui temos um dos temas que dominam e se reiteram no ensino de Jesus. Trata-se de coisas que Jesus repetiu algumas vezes (Mat. 10:37-39; Mar. 8:34-37; Luc. 9:23-27; 14:25-27; 17:33; João 12:25). Uma e outra vez Jesus confrontou os homens com  o desafio da vida cristã.
            Há três coisas que o homem deve estar disposto a fazer para viver a vida cristã:

(1)  Deve negar-se a si mesmo.

            O grande pregador Billy Graham afirmou que “a salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos”.
            C.S. Lewis dizia: “A coisa mais difícil, quase impossível, é entregar o seu ser totalmente – todas as suas vontades e precauções – a Cristo.”
            O apostolo Paulo nos ensina o caminho da negação. Veja romanos 8:13: “…se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, ….”. Ainda em gálatas 5: 24. Paulo diz: “Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos…”.
            Agostinho dizia que “…o nosso maior inimigo é o nosso eu”. Mas, o nosso eu pode ser vencido pelo poder do Espírito.

            Em geral empregamos o termo negação de si mesmo em um sentido restringido. Utilizamo-lo para significar prescindir de algo, ou  renunciar a algo. Uma semana de abnegação (oração e jejum), por exemplo, é uma semana na qual prescindimos de certos prazeres ou luxos, em geral com o propósito de contribuir a alguma boa causa. Mas isso não é mais que uma parte muito pequena do que Jesus quis dizer ao falar da negação de si mesmo.
            Negar-se a si mesmo significa dizer não a si mesmo em todos os momentos da vida e dizer sim a Deus. Negar-se a si mesmo significa destronar-se a si mesmo de uma vez e para sempre e entronizar a Deus. Negar-se a si mesmo significa apagar-se a si mesmo como princípio dominante na vida e fazer de Deus o princípio diretor, mais ainda, a paixão dominante da vida. A vida de uma auto-negação constante é uma vida de assentimento constante a Deus.
(2) Deve tomar sua cruz. Quer dizer, deve carregar o peso do sacrifício.
Ilustração:
Certo servo de Deus cansado de suas lutas e tribulações, um dia tem um sonho. Neste sonho, ele resolveu falar para Jesus (em oração) que não aguentava mais carregar a sua cruz, pois era muito pesada e difícil de carregá-la.
Então Jesus ao servo: Pois bem, coloque a sua cruz nesta sala, entre nas demais salas à sua frente e pegue a cruz que você quiser ou agradar.
O servo foi feliz da vida e colocou a sua cruz no chão da sala determinada por Jesus e saiu nas outras salas procurando uma cruz que lhe agradasse. Então o servo começou a sua procura. Entrava e saia das salas, mas não se agradava de nenhuma daquelas cruzes que estavam ali naquelas salas, pois tinha “cada cruz” que ele não conseguia nem olhar o topo...
...e, continuou a sua busca. Continuou a encontrar somente cruzes enormes e maiores que a sua. Até que em um dado momento avistou uma cruz pequenina num cantinho de uma daquelas salas.
Sorridente se agradou daquela cruz e falou: Senhor eu quero esta, posso pegá-la ?
Jesus olhando para o servo disse: – Esta cruz é exatamente aquela que você trouxe e deixou aqui.
MORAL: “Nunca peça uma cruz mais leve, Mas sempre peça, ombros mais fortes”.


            A vida cristã é uma vida de serviço sacrificial. O cristão pode ter que abandonar a ambição pessoal para servir a Cristo. Pode ser que descubra que o lugar onde pode oferecer o maior serviço a Jesus Cristo é um lugar onde a recompensa será pequena e o prestígio será nulo. Sem dúvida terá que sacrificar tempo e prazer a fim de servir a Deus mediante o serviço a seu próximo. Para expressá-lo em forma muito simples: pode ser que terei que sacrificar o conforto do lar, o prazer de uma visita a um lugar de recreio, pelas obrigações  impostas pelo fato de ser o maior dentro de um grupo, pelas exigências do clube de jovens, a visita à casa de alguma alma triste ou sozinha.  Pode ser que tenha que sacrificar certas coisas que poderia possuir a fim de poder dar mais. A vida cristã é a vida de sacrifício.
            Lucas, em um rasgo de aguda percepção, acrescenta uma palavra a esta ordem de Jesus: "Tome cada dia sua cruz." O verdadeiramente importante não são os grandes momentos de sacrifício, mas uma vida de compreensão constante e minuto a minuto das exigências de Deus e as necessidades dos homens. A vida cristã é uma vida que sempre está mais preocupada com os outros que por si mesmo.
(3) Deve seguir a Jesus Cristo. Quer dizer, deve manifestar uma obediência perfeita a Jesus Cristo. Quando éramos jovens estávamos acostumadas a brincar um jogo chamado "seguir o líder". Era preciso copiar tudo o que fazia o líder por mais difícil e, no caso do jogo, por mais ridículo que fosse. A vida cristã é um constante seguir o líder, uma constante obediência em pensamento, palavra e ação a Jesus Cristo. O cristão segue nos passos de Jesus Cristo, em qualquer lugar que Ele o levar.

PERDER E ACHAR A VIDA

            Alguém já disse que “as vezes é preciso perder para ganhar”. Jesus perdeu a vida, mas ganhou a minha vida e a sua. Ele perdeu a vida para ganhar o mundo.
No evangelho de João 12:24 Jesus diz: “…se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.”
            Mateus 16:24-26 -  Neste mundo existe uma diferença profunda entre  existir e  viver. Existir é simplesmente deixar que  os pulmões respirem e o coração pulse. Viver significa viver em um mundo onde tudo vale a pena, onde há paz na alma, alegria no coração e alegria em cada instante. Aqui Jesus nos dá as indicações para a vida como algo diferente da existência.
1) O homem que vai atrás da segunda perde a vida. Mateus escrevia entre os anos 80 e 90 d. C. De maneira que escrevia nos dias mais amargos das perseguições. O que dizia era o seguinte: "É muito possível que chegue o momento em que  vocês possam salvar sua vida abandonando a fé, mas se o fizerem, longe de salvar a vida no verdadeiro sentido, perdê-la-ão." O homem fiel pode morrer, mas morre para viver; quem abandona sua fé indo atrás da segurança, pode viver, mas vive para morrer. Em nossa época e em nossa geração não se trata de martírio, mas segue vigente o fato de que se enfrentarmos a  vida como uma busca constante de segurança, conforto,  carência de dificuldades, se cada decisão que tomamos está apoiada  em motivações de prudência e de reputação mundana, estamos perdendo  tudo o que faz com que a vida mereça ser vivida. A vida se converte em algo oco e brando quando poderia ter sido uma aventura. A vida se converte em algo egoísta, quando poderia ter sido algo radiante pela atitude de serviço. A vida se
converte em algo condenado à dimensão terrestre quando poderia ter sido algo que apontava sempre às estrelas. 
            Em uma oportunidade alguém escreveu um epitáfio muito amargo a respeito de uma pessoa: "Nasceu homem e morreu comerciante." Poderia-se substituir a palavra comerciante por qualquer ofício ou profissão. O homem que busca a segurança deixa de ser homem, porque o homem é feito à imagem de Deus. 
(2) O homem que arrisca tudo por Cristo – e possivelmente pareça que perdeu tudo – encontra a vida. A história nos ensina que sempre foram as almas aventureiras que  disseram adeus à segurança as que escreveram seu nome na história e ajudaram em grande medida o mundo dos homens. Se não tivessem existido quem estava dispostos a correr riscos, mais de uma medicina não existiria. Se não tivessem existido os que estiveram dispostos a arriscar-se, muitas das máquinas que facilitam a vida não seriam inventadas. Se não existissem mães dispostas a correr o risco, não nasceria  nenhum menino. O homem que está disposto "a arriscar a vida pela verdade de que Deus existe" é quem, em última instância, encontra a vida.
(3) Logo Jesus fala com advertência: "Suponham que alguém busca a segurança, suponham que obtém o mundo inteiro, e suponham que mais tarde descobre que essa vida não vale a pena; o que pode dar para voltar a ganhar sua vida?" E a triste verdade é que não podemos voltar a obter a vida. Em cada decisão da  vida nos convertemos em algo.
            Convertemo-nos em um  determinado tipo de pessoa, construímos em forma constante e iniludível certo tipo de personalidade e de caráter, fazemo-nos capazes de fazer certas  coisas e totalmente incapazes de fazer outras. É perfeitamente possível que alguém obtenha tudo o que se propôs e que uma manhã desperte e descubra que perdeu as coisas mais importantes.
            O  mundo representa as coisas materiais por oposição a Deus. E se podem dizer três opiniões a respeito das coisas materiais:
(a) Ninguém as pode levar consigo no final de seus dias. Só pode levar a si mesmo e se degradou  para obtê-las, seu arrependimento será algo amargo.
(b) Não podem ajudar o homem nos dias difíceis. As coisas materiais jamais comporão um coração destroçado ou consolarão a uma alma solitária.
(c) Se por acaso alguém obteve suas posses materiais em forma desonesta, chegará o momento em que ouvirá a voz da consciência e conhecerá seu inferno deste lado da tumba.  O mundo está cheio de vozes que proclamam que o homem que vende a vida autêntica em troca de coisas materiais é um tolo.
(4) Por último, Jesus pergunta: "Que recompensa dará o homem por sua alma?" A versão grega diz: "Que antallagma dará o homem por sua alma?" Esta palavra é interessante. No livro de Eclesiástes lemos: "O amigo fiel não tem preço." e "Não  tem preço a [mulher] bem educada" (Eclesiáste 6:15; 26:14). Significa que não há preço com o qual se possa comprar um amigo fiel ou uma alma bem educada. De maneira que esta frase final de Jesus pode significar duas coisas.
(a) Pode querer dizer: Uma vez  que o homem perdeu sua vida autêntica devido a seu desejo de segurança e de coisas materiais, não poderá recuperá-la por  nenhum preço. Fez-se  a si mesmo algo que jamais pode ser completamente apagado.
(b) Pode significar: O homem deve ele próprio e tudo o que tem a Cristo, e não há nada que possa entregar a Cristo em lugar de sua vida. É muito possível que alguém trate de dar seu dinheiro a Cristo e que entretanto não lhe entregue sua vida. É mais provável ainda que alguém renda um serviço aparente a Cristo e que não lhe entregue sua vida. Mais de uma pessoa dá sua oferenda voluntária semanal à igreja mas não vai à igreja; é evidente que isto não satisfaz as exigências impostas aos membros da igreja. O único dom que podemos fazer à igreja é dar-nos a nós mesmos, e o único dom que podemos fazer a Cristo é nossa vida inteira. Não há nada que possa substituir e isso é a única coisa válida.



sábado, 18 de junho de 2011

IGREJA BATISTA NACIONAL DA PALAVRA
NOSSA IGREJA PARTICIPA
  DIA 19 DE JUNHO 
DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O AMOR ESTÁ NO AR....

AS CINCO LINGUAGENS DO AMOR
 
  1 CORINTIOS 13
 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
2.Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
3.Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado se não tiver amor, nada disso me valerá.
4.O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
5.Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
6.O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
7.Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8.O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
9.Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
10.quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
11.Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
12.Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
13.Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor
 
 
 O AMOR E SUAS LINGUAGENS 

O amor é uma necessidade do ser humano. Deus nos fez a sua semelhança e “Deus É amor”.
Cada ser humano nasce com uma forma de identificar, dar e receber amor. A isso chamaremos "linguagem" e às diferentes formas de expressá-la de "dialetos".
O amor as vezes não é entendido -  Tentar expressar amor em sua própria linguagem à alguém que possui outra é o mesmo que fazer uma declaração em hebraico pra alguém que só fala alemão!
ÒComo a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Deus é amor  e  nossos motivos todos devem estar baseados em amor;
Paulo diz que nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, ...um novo mandamento  vos escrevo: que vos ameis uns aos outros...
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”
O amor é cultivado, nutrido, incentivado... 
É mais que um sentimento é uma escolha,
uma decisão., que se traduz em ações. 
Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que
deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te...”

PRIMEIRA LINGUAGEM DO AMOR:
PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO
 
Elogios  verbais e palavras de apreciação são poderosos comunicadores do amor. São os melhores comunicados em forma de expressão direta e simples, como: “Você ficou tão elegante com esse terno”; “Você está muito bem com esse vestido”; “Ninguém faz essas batatas melhor que você”. Não use de bajulação para conseguir o que deseja com a outra pessoa. O objetivo do amor não é obter o que se quer, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama. É verdade, porém, que ao recebermos palavras elogiosas, de afirmação, tornamo-nos mais motivados a sermos recíprocos.
Além de elogios verbais, outra maneira de expressar palavras de afirmação é com palavras encorajadoras. Em determinadas fases da vida todos nós nos sentimos inseguros. Não possuímos a coragem necessária, e esse medo impede-nos de realizarmos certos atos positivos que gostaríamos de concretizar. O potencial está lá, no interior da pessoa precisando apenas de suas palavras de encorajamento.
 Encorajamento requer empatia que nos leva a enxergar o mundo segundo a perspectiva da outra pessoa. Devemos, em primeiro lugar, procurar saber o que é importante para ele(a).  Se desejamos desenvolver um relacionamento precisamos saber quais são os desejos da pessoa amada. Se queremos amar um ao outro, precisamos saber como fazê-lo.
 A melhor coisa que podemos fazer com os fracassos do passado é torná-los em simples história. Sim, eles ocorreram, e machucaram. E talvez ainda magoem, mas ele reconheceu seu erro e pediu o seu perdão.
 O perdão não é um sentimento, mas um compromisso. É a opção de se mostrar misericórdia e não de se jogar a ofensa no rosto do ofensor. Perdão é uma expressão de amor.
 Palavras humildes: quando alguém faz um pedido ao outro, afirma as habilidades do outro. Faz entender que ele possui, ou pode fazer algo, que é significativo ou valioso. No entanto, quando dá ordens, torna-se um tirano, com isso não conseguirá respeito mas as pessoas se sentirão diminuídas.
 
  SEGUNDA LINGUAGEM DO AMOR:
QUALIDADE DE TEMPO
 
Ter um tempo de qualidade com as outras pessoas. Proporcionar momentos em que os outros tenham o  alvo da sua atenção. Realize algumas atividades juntos. Qualidade de tempo significa dedicar a alguém sua atenção,. O aspecto central da qualidade de tempo é estar juntos. Não quero dizer simples proximidade. Duas pessoas sentadas em uma mesma sala estão próximas, mas não necessariamente juntas. O estar junto tem a ver com o focalizar a atenção.
Uma conversa de qualidade envolve disposição para ouvir e aconselhar, jamais de forma arrogante.
Dicas para uma conversa de qualidade:
- procure olhar nos olhos (ajuda a não divagar e comunica atenção);
- não faça outra coisa enquanto ouve;
- escute o “sentimento”. Pergunte-se o tipo de emoção que a pessoa sente no momento. Certifique-se de que seu pensamento está correto;
- observe a linguagem corporal. Punhos cerrados, mãos trêmulas, lágrimas, cenho franzido indicam o sentimento;
-recuse interrupções. Se eu lhe dedicar minha total atenção enquanto você fala, evitarei defender-me a fim de fazer-lhe acusações. Meu objetivo é perceber seus sentimentos e pensamentos. O alvo não é auto defender-me ou permitir que você ganhe uma discussão. A intenção é compreender o outro.
Atividades  de qualidade: um dos pontos positivos das atividades de qualidade
é que elas possibilitam o armazenamento de um banco de memórias ao qual
podemos nos reportar pelos anos futuros. Essas são memórias de amor,
especialmente para aquelas pessoas cuja primeira linguagem for qualidade de
tempo.

TERCEIRA LINGUAGEM DO AMOR:
RECEBER PRESENTES
 
Antes de comprarmos um presente para alguém, pensamos naquela pessoa. O objeto em si é um símbolo daquele pensamento. Não importa se foi caro ou barato.
Símbolos visuais do amor são mais importantes para uns do que para outros. Por esse motivo, existem os que, após se casarem, nunca mais tiram a aliança porém, também há alguns que nem chegam a usá-la. Essa é uma evidência de que as pessoas possuem linguagens do amor diferentes.
Quem tem essa linguagem vive grandes emoções ao receber presentes. Vê neles expressões de amor. 
Sem lembranças como símbolos visuais, o amor do cônjuge poderá até ser questionado.
Se a primeira linguagem de seu cônjuge for “receber presentes”, você deve se tornar um expert nessa área.  Não espere uma ocasião especial.
Se a pessoa for muito crítica em relação aos presentes
que recebeu no passado, então essa é uma grande dica
de que receber presentes não é a primeira linguagem do amor
dessa pessoa.
A presença do cônjuge, em tempos de crise, é o maior 
presente que se pode dar a alguém cuja primeira linguagem do
amor seja receber presentes.
  QUARTA LINGUAGEM DO AMOR: FORMAS DE SERVIR
 
É fazer aquilo que você sabe que aquela pessoa gostaria que você fizesse. É procurar agradar realizando coisas que ele(a) aprecia, expressando amor através de diversas formas de servir.
Jesus Cristo deu uma ilustração simples, porém profunda, ao expressar amor através de uma forma de serviço quando lavou os pés dos discípulos.
Sabe aquelas pessoas que se empenham em fazer tudo para agradar? Que chegam a sua casa e lavam a louça, se alegram em ajudar a arrumar o armário e sempre estão prontas a oferecer aquela mãozinha? Essas são as pessoas que têm como primeira linguagem de amor atos de serviço. Ou seja, para elas, o amor está relacionado ao fazer. Há outro bom exemplo sobre isso na Bíblia: Marta, irmã de Maria e Lázaro. Ao saber que Jesus se aproximava, ela sempre se preparava para servi-lo. Fazia comida, organizava a casa e estava sempre envolvida com alguma atividade. Essa é uma linguagem muito bonita, porém é preciso compreender que as pessoas devem amar e ser amadas não pelo que elas fazem, mas sim por quem elas são.
 

QUINTA LINGUAGEM DO AMOR: TOQUE FÍSICO  

O toque físico é importante para o  desenvolvimento psíquico das pessoas: dar as mãos, um abraço, um beijo, faz muita diferença pra algumas pessoas.
Não insista em tocar de seu jeito e em seu tempo. Aprenda a falar o dialeto do outro, pois alguns toques podem ser considerados desconfortáveis ou irritantes. Não caia no erro de achar que o que lhe  agrada vai ser bom pra outra pessoa.
Toques  afetuosos serão lembrados muito tempo ainda após as dificuldades tereM passado. Porém, a ausência de seu toque talvez jamais seja esquecida.
 
Se não recebemos amor como o compreendemos não significa que não somos amados;
As vezes somos amados da melhor forma possível que a outra consegue, precisamos compreender uns aos outros;
ÒPALAVRAS DE AFIRMAÇÃO -
ÒFORMAS DE SERVIR
ÒTOQUE FÍSICO
ÒQUALIDADE DE TEMPO
ÒRECEBER PRESENTES
Ò
Em todo relacionamento precisamos investir estudo e energias;
Essas linguagens expressam o amor... Alguma pode ser mais forte em nós que as outras... Podendo ter significados diferentes.
Conseguiu identificar a sua principal linguagem? Conseguiu identificar à das pessoas que moram e convivem com você? Aprender a se conhecer e conhecer as pessoas é muito importante. É importante também você comunicar às pessoas como você gostaria de ser amado, qual a sua primeira linguagem, aquilo que o faz se sentir único. Para isso é importante desenvolver também a comunicação com a sua família.
Pense nisso e comece hoje mesmo a amar seus familiares da forma como eles se sentem amados!

O IMPORTANTE É OBEDECER A DEUS DA MELHOR FORMA POSSÍVEL: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS....”

E NUNCA ESQUEÇA: DEUS TE AMOU PRIMEIRO... ELE TE CONHECE  E VAI TE AJUDAR A AMAR

 
 
BIBLIOGRAFIA 
- As Cinco Linguagens do Amor. Autor: Gary Chapman – Editora Mundo Cristão
- As Cinco Linguagens do Amor para Adolescentes. Autor: Gary Chapman – Editora Mundo Cristão
- Edificando um novo lar: Autores: Iara Diniz de Paula e Ciro Diniz de Paula – Editora Diante do Trono